Descrição
VIDEO REFERENCIA DEL INSTRUMENTO OFRECIDO
CARACTERÍSTICAS E DETALHES DE CONSTRUÇÃO
Construído em várias peças, tanto em seu estojo quanto em sua alça, escolhendo os melhores e mais estáveis materiais. A construção “laminada” contribui para a estabilidade do instrumento, evitando torções e dobras na madeira. O ronroco é caracterizado por um timbre profundo e plangente com um certo atraso. Ao mesmo tempo, é importante obter uma primeira nota que “cante” corretamente, bem como uma duração prolongada da nota ou “sustain”. Para obter um som potente, mas, ao mesmo tempo, manter a profundidade e o atraso no som, é importante criar uma estrutura muito rígida no corpo (sem aumentar o peso desnecessariamente) e um trabalho de topo que permita uma resposta rápida, sem esforços da mão direita. Isso é conseguido, além da escolha correta do material do tampo, fazendo-se um barretaje harmônico de acordo com as frequências do instrumento.
- Outros modelos também estão disponíveis. CONSULTE-NOS.
- Com ou sem case. CONSULTE-NOS. Medidas do estojo: 90x30x12 mm.
- Envios locais e internacionais com DHL ou FedEx.
- Várias formas e meios de pagamento.
- Garantia dos instrumentos.
- Personalizações sob consulta.
- Opcional amplificado ou eletroacústico. CONSULTE-NOS.
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SOBRE O LUTHIER
Luthier de instrumentos de cordas dedilhadas e violões clássicos latino-americanos desde 2004. Especializado em charangos e ronrocos, sua pesquisa é orientada para o design de instrumentos confortáveis, fáceis de tocar, com atenção especial à durabilidade e estabilidade, projeção e precisão de afinação.
BREVE HISTÓRIA DO RONROCO
O ronroco ou charangón é um cordofone de cordas dedilhadas da família do charango. Mantendo os mesmos intervalos, a uma quarta parte do charango “tipo”, esse instrumento foi criado pelo músico e luthier boliviano Mauro Nuñez (mais detalhes abaixo). Desde a década de 1970, com a contribuição de músicos como Jorge Milchberg (Urubamba, Los Incas), Jaime Torres e Gustavo Santaolalla. O ronroco transbordou o repertório do folclore andino e é usado em vários gêneros e estilos devido ao seu timbre atraente.
O ronroco é um parente maior do charango, geralmente afinado uma oitava abaixo (MI).
Gustavo Santaolalla, em uma entrevista de 2013 à revista Rolling Stone, fala sobre o ronroco:
“É um instrumento muito particular, como um charango, mas baixo. A característica que o distingue é o fato de ser afinado em E, ao contrário do charango, que é afinado em A e G. Mas, no final das contas, eles são da mesma família. Ambos são originários do norte da Argentina, da Bolívia e do Peru.”
Como o Ronroco foi produzido e de quem foi a ideia
O ronroco é um charango. E não nasceu no norte da Argentina, nem no Peru. O criador do instrumento foi o grande mestre boliviano Mauro Nuñez Cáceres (1902 – 1973), de Villa Serrano, Chuquisaca, Bolívia. Na década de 40 do século passado, Mauro, que era um luthier talentoso, fez experiências com a construção de vários registros de charango, chamando seu trabalho (que também é musical/composicional) de charangologia.
Ronroco criado pelo compositor charanguista Mauro Nuñes
Mauro Nuñez consolidou quatro registros principais na orquestra de charango: a chula (agudo), o mediano (mais tarde padrão), o machu (ronroco) e o requinto (baixo). Este último foi substituído em suas apresentações públicas por outra interessante invenção do grande maestro, o k’aratiña, uma espécie de contrabaixo feito de tripa de carneiro, com uma caixa de ressonância em um bumbo crioulo.
Belas criações, hoje clássicas, foram criadas por Mauro com esse conjunto, como “Poncho ponchito”, “Canción y huayño”, “Preludio para charango”, “El arriero” ou “Bajo el cielo del Potosí”. Ele também criou os famosos chajchas, os pés de cabra que hoje são um acessório consolidado da percussão universal.
Anos depois, o ronroco machu foi afirmado pelo músico e luthier Wilson Hermosa e incorporado com grande sucesso ao conjunto Kjarkas, cujas baladas folclóricas sacudiram o mercado musical dos anos 70.
Produzido e apresentado pelos irmãos Hermosa do grupo boliviano “Los Kjarkas”. Um charango grande com tamanho total de 80 cm. Tem uma corda vibrante de 60 cm, sua afinação é em tempera natural, mas uma oitava abaixo e com as ordens de quatro e cinco oitavas. Na Argentina e no Chile é conhecido como “ronroco”.
Sem dúvida, esse é um dos instrumentos mais notáveis, pois sua incorporação nas apresentações de grandes grupos, como Los Kjarkas, permitiu que eles se destacassem nos palcos mundiais daqueles anos.
Diferenças entre o charngo argentino e o boliviano, o ronroco e o ronroco boliviano
Na Argentina, entretanto, as coisas são diferentes: a maneira como os instrumentos dessa família são nomeados difere da Bolívia. Tanto um boliviano quanto um argentino se referem ao charango como o mesmo instrumento, mas na Argentina não existe um instrumento chamado charangón; seu nome é ronroco. O ronroco boliviano, por outro lado, é conhecido como mediana na Argentina, embora não seja um instrumento amplamente reconhecido. Essa diferença cria desafios significativos quando se tenta comprar um instrumento específico na Bolívia ou na Argentina. Abaixo está uma tabela de correspondências que torna tudo mais claro:
Bolivia | Argentina | Registro | Comprimento da escala (cm) | Comprimento da escala (pol.) |
Charango | Charango | Alto | 34 a 39 | 13,4 a 15,4 |
Charangón | Ronroco | Tenor | 41 a 45 | 16.1 a 17.7 |
Ronroco | Mediana | Barítono | 45 a 50 | 17,7 a 19,7 |
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