Descrição
Caixas Copleras
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Breve história do instrumento
Este instrumento de percussão é utilizado nas culturas andinas, especialmente de origem quíchua. É um tambor relativamente pequeno, composto por duas membranas de pele esticadas em ambos os lados do aro, que é tradicionalmente feito de madeira leve (o cardón, um grande cacto seco, é muito utilizado), embora outros materiais possam ser utilizados.
Na parte inferior da cabeça existem armadilhas (cordas de tripa esticadas sobre a membrana) geralmente chamadas de “chirlera” que saltam na cabeça quando a caixa é tocada, dando-lhe um som característico. Essas equipes podem ser acessórios que podem ser facilmente colocados ou retirados à vontade. Porém, quando não estão presentes, o timbre da caixa é muito mais “seco”, pois na chirlera o impacto original da baqueta é cercado por um número variável de microimpactos produzidos pelo rebote. Este efeito pode ser variado alterando a tensão da chirlera.
A caixa é batida com uma vara de madeira, as baquetas, que atinge a parte superior da cabeça. O inferior se move devido à própria vibração gerada quando o superior bate. O som da caixa é indeterminado (não produz notas de altura definida). O palillo, como no caso do bumbo, é dividido em “palo” (a madeira nua) e “mazo” (a pele envolta em pano ou pano). Assim, o som agudo, seco e penetrante da baqueta é complementado pelo som grave, com menos harmônicos, do martelo.
A caixa bagualera e chayera utilizada na NOA é um tambor bastante achatado em relação ao diâmetro, aproximadamente 45 cm, e a altura é de 10 a 15 cm. Esse tipo de caixa costuma ter seção circular (ou seja, forma um cilindro muito achatado), embora existam caixas argentinas de formato retangular.
Em geral, esse tipo de caixa é tocado com uma única baqueta em apenas uma de suas cabeças, enquanto o “cajisto” (sic) ou tocador segura o instrumento com a outra mão, muitas vezes suspenso por uma alça de couro amarrada à corda que o une. e aperte ambas as cabeças. Também é comum a associação com o erke, clarinete natural feito de chifre de bovídeo, ambos executados pelo mesmo intérprete executando as melodias e rodas.
A caixa pode ser encontrada em toda a América Andina, com exemplares semelhantes e grandes encontrados até mesmo entre os Tarahumara da Serra Mexicana. Em alguns exemplares existe uma conta, uma pequena conta de cerâmica atravessada pelo bastão, que modifica o tom produzido pelo rebote. O mesmo princípio da chirlera, mas colocada dentro do tambor e feita p. por exemplo. com tripa de camelo, aparece em tambores de uma só cabeça (pandeiro) típicos das culturas semíticas do Norte de África (Marrocos, por exemplo) e nos tradicionais tof ou darbuka (tambores de uma só cabeça em forma de ampulheta) (em cerâmica) da mesma origem (até chegando a Israel). A caixa quadrada de duas membranas (documentada na Argentina, entre outros, por Isabel Aretz) é semelhante ao adufe português.
SOBRE O LUTHIER E MÚSICO
Foi integrante estável do grupo que gravou e acompanhou Facundo Saravia (Los Chalchaleros) por 15 anos. Fez obras para outros artistas de destaque como Laura Albarracín, Angela Irene. Fez parte de projetos como Zamacuco e MateMalanga. Desde 2008 trabalha como professor na Escola de Música Popular Avellaneda (EMPA, Buenos Aires, Argentina) e no Conservatório Superior de Música Manuel de Falla, na cidade de Buenos Aires. Acompanhou Juan Falú no projeto Cajita de Música Argentina. É o idealizador da oficina “El Bombo Legüero na Música Argentina” que conta com o reconhecimento da Associação de Pedagogos de Santiago de Cuba. Este workshop foi realizado em diversas ocasiões na Argentina, Cuba e Brasil. Desde 2000 dedica-se à construção e reparação de bombos legüero e outros instrumentos folclóricos latino-americanos.
VÍDEOS SOBRE O INSTRUMENTO
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